segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

A próxima morte de um indefeso pela enfermeira que matou o cachorrinho



O Brasil ficou aterrorizado dias atrás. Vieram a público imagens que “chocaram” este nosso país que, vez por outra, sente-se chocado com algum acontecimento, mas que na verdade não muda em nada a atitude geral dessa nação como uma sociedade “chocada”. O máximo que acontece é tão mínimo que o próximo “choque” terá que ser bem mais intenso do que o primeiro para realmente chocar o povo. Parece que o da enfermeira que matou aquele cãozinho “chocou” alguns.

Porque o grifo repetido em choque? Talvez te aguçou a curiosidade. É que eu não me impressiono nem um pouco como a sociedade trata disso, quando a mídia diz que ela está emocionalmente perturbada por fatos do cotidiano, fatos que a mídia faz questão de expor em HDTV e com a rapidez de um click na internet, como ela é qualificada depois de acontecimentos tão marcantes, a mim me parece tudo marketing para gerar ibope, pois logo após o anúncio do “choque” vem o quadro a seguir da micareta da Bahia, do carnaval do Rio, do pagode e do funk paulista, de como preparar um camarão no molho, qual escova ou prancha o Neimar* vai fazer agora, etc, etc. Sugestão para mudar atitudes como a da enfermeira: nenhuma. Programa para exaltar valores na família: nenhum. Pelo menos parece que a salvação da família, ou seja o conselho tutelar local, vai investigar se a filha da enfermeira sofria maus tratos.

Veja se não tenho razão, veja se este anúncio dado pelo Bonner, ou alguma TV espanhola iria chocar a sociedade:

“Enfermeira que matou o cãozinho no Brasil, conseguiu um emprego na Espanha. Agora ela poderá trabalhar em paz, tranquila sem nenhum cãozinho fazendo cocô na sua porta para ela não ter que espancar até a morte. Seu novo emprego é numa clínica para fazer abortos até a décima segunda semana de gestação, sem restrições nenhuma da lei espanhola... agora, vamos as noticias do Big brother...”.

Eu vou ficar chocado se algum brasileiro ou espanhol ficar “chocado”!

Veja como mobilizou o país: “Em Goiânia, voluntários se unem para proteger CÃES vítimas de maus-tratos” Fonte: G1.com.br

(* na Espanha seria o Cristiano Ronaldo)

sábado, 3 de dezembro de 2011

Que bom que meu filho sabe!


Outro dia quando voltávamos para casa depois de um culto, escutei de meu filho o seguinte: "Papai, nunca tinha visto ninguém explicar tão claro esse texto". Ele estava se referindo a parábola do filho pródigo. A pregação desta parte da Bíblia para ele naquele dia foi tão clara, que ele não se conteve em professar essa verdade. Meu filho tem onze anos de idade. Para um pregador que está pregando para adultos, ter na platéia um garoto de onze anos de idade atento, e conseguir manter sua atenção por quarenta e cinco minutos é uma grande vitória. Para mim fiquei muito contente com aquelas palavras, principalmente por duas coisas, primeiro porque a parábola do filho pródigo é o tipo de história que se repete com a maioria de nós, eu não quero passar por aquela mesma situação daquele pai, peço a misericórdia de Deus para comigo para se tiver que enfrentá-la ser forte e amoroso como aquele pai. Em segundo lugar é que não fui eu o pregador daquele texto. Agora eu quero me esmerar para ouvir um dia da boca do meu filho algo parecido: "papai, o senhor explicou muito bem aquele texto" Deus me ajude!